Fifa intervém após pergunta sobre homossexualidade em coletiva do Marrocos
Fifa intervém após pergunta sobre homossexualidade em coletiva do Marrocos
Tanto a atleta quanto o treinador ficaram em silêncio e não responderam a pergunta
Categorias: Futebol Mundo
Por: Agência Estado, 24/07/2023
Ghizlane Chebbak
Destaques
-
Palpite: Coritiba x Fluminense – Campeonato Brasileiro – 24/7/2023
22/07/2023 -
Código promocional Betano FUTEBET: até R$500 + R$50
21/07/2023 -
Código bônus bet365: use FTB365 para créditos de aposta
21/07/2023 -
Melhores sites de aposta para a Copa do Mundo Feminina 2023
19/07/2023 -
Apostar na Liga das Nações de Vôlei 2023: como e onde apostar
18/07/2023
Campinas, SP, 24 – A Fifa, por meio de uma representante oficial, interveio na entrevista coletiva da seleção do Marrocos após a capitã Ghizlane Chebbak e o técnico Reynald Pedros serem questionados sobre se havia alguma jogadora homossexual entre as convocadas. Tanto a atleta quanto o treinador ficaram em silêncio e não responderam a pergunta.
“Me desculpe, mas essa é uma pergunta muito política, por isso vamos nos limitar a perguntas relacionadas ao futebol, por favor”, disse a funcionária da Fifa depois do questionamento, que teria sido feito por um repórter britânico.
A cena aconteceu nesta segunda-feira, logo a após a goleada por 6 a 0 sofrida pelos marroquinos diante da Alemanha, pelo Grupo H da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia. Segundo o site The Athletic, foi possível ouvir os jornalistas marroquinos presentes na coletiva reclamando da indagação.
Localizado no continente africano, o Marrocos é um país árabe e de maioria muçulmana, onde a relação entre pessoas do mesmo sexo não é permitida. O repórter perguntou justamente como alguma das jogadoras da seleção marroquina lidava com a situação.
Segundo um levantamento da Reuters, 87 jogadoras convocadas para a Copa do Mundo são da comunidade LGBT+. Na seleção brasileira, nova jogadoras são assumidamente homossexuais: Marta, Tamires, Andressa Alves, Letícia, Lauren, Kathellen, Debinha, Geyse e Adriana.
Outra famosa jogadora LGBT+ é a estrela americana Megan Rapinoe, casada com a campeã olímpica de basquete Sue Bird. A atacante se assumiu gay publicamente em julho de 2012 e tem sido uma ativista de alto nível em questões sociais como direitos LGBTQ+, desigualdade racial e igualdade salarial de gênero.
Ela foi voz importante na luta bem-sucedida das seleções femininas dos Estados Unidos por salários e condições iguais às dos homens, o que levou a uma ação judicial e, eventualmente, à assinatura de um novo acordo coletivo em 2021.
A Fifa proíbe as seleções de usarem faixas de capitã com as cores do arco-íris, referência à bandeira LGBT+ e comum entre algumas seleções. A entidade máxima do futebol já havia feito a proibição no ano passado, à seleção masculina da Alemanha, durante a Copa do Mundo do Catar. Os jogadores protestaram posando para a foto oficial da partida com as mãos tapando a boca.
Categorias: Futebol Mundo
Por: Agência Estado, 24/07/2023
Noticias Relacionadas
- Futebol Mundo
Alemão: Sabitzer deixa o Bayern de Munique e assina por quatro temporadas com o Borussia Dortmund
24/07/2023 - Futebol Mundo
Liverpool empata por 4 a 4 com time da 2ª divisão alemã; Napoli leva gol do meio-campo
24/07/2023 - Futebol Mundo
Al Hilal faz proposta recorde de 300 milhões de euros para tirar Mbappé do PSG
24/07/2023 - Futebol Mundo
Brasil 4 x 0 Panamá – Ary Borges faz 3 e Brasil estreia com goleada na Copa do Mundo Feminina
24/07/2023