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Cirurgia de cranioestenose e a perda sanguínea em excesso

A cranioestenose consiste em uma condição médica em que as suturas cranianas de um bebê se fecham prematuramente, o que impede o crescimento normal do crânio e afeta a forma e o tamanho da cabeça. Em resumo, suturas cranianas são juntas que separam os ossos do crânio, permitindo que o cérebro cresça e se desenvolva normalmente.

Fato é que quando uma ou mais suturas cranianas se fecham antes do tempo, o cérebro pode não ter espaço suficiente para crescer como deveria, gerando uma deformidade e uma pressão sobre o cérebro do bebê que ainda está em desenvolvimento. Isso é capaz de acarretar sérios problemas de saúde e, então, a cirurgia faz-se necessária.

A cirurgia para cranioestenose

A cirurgia para correção dessa anomalia craniofacial permite o crescimento normal do cérebro da criança e seu tipo varia conforme a gravidade da doença, idade e condições de saúde. Para início de conversa, em alguns centros médicos essas cirurgias são realizadas somente quando se cumprem dois critérios: pacientes com 12 meses de vida e pelo menos 10 kg de peso.

Na maioria das vezes, a cirurgia envolve uma modelagem cuidadosa para corrigir a forma e o tamanho.

Sabemos que a perda sanguínea é um risco potencial em qualquer cirurgia, e com a cirurgia de cranioestenose (ou craniossinostose) não é diferente. A quantidade perdida pode variar dependendo do tipo de cirurgia, da gravidade da condição e da idade e condições de saúde do paciente. Porém, é importante enfatizar que se trata de um procedimento seguro.

Uma equipe médica trabalha em conjunto para minimizar a perda de sangue durante o processo. Técnicas de hemostasia, como a aplicação de compressas ou soluções coagulantes, são alternativas para reduzir o sangramento. Além disso, alguns cirurgiões optam por receber o paciente em hipotermia moderada, o que ajuda a reduzir o fluxo sanguíneo e, consequentemente, a diminuir a perda.

Há situações em que a transfusão de sangue pode ser necessária durante ou após a cirurgia, dependendo da quantidade de sangue perdida e da capacidade do paciente de produzir sangue novo.

A cirurgia de crânio em bebês é geralmente feita por uma equipe de neurocirurgiões e cirurgiões plásticos pediátricos sob anestesia geral. O pós-operatório costuma envolver um período de internação no hospital e cuidados de acompanhamento para garantir uma recuperação completa e bem-sucedida. 

 

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