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Cícero Lucena anuncia cursinho para o Enem e 1º Restaurante Popular Universitário de João Pessoa

Durante a solenidade de acolhimento aos 300 novos estudantes beneficiados pelo programa Apoio Universitário, da Prefeitura de João Pessoa, o prefeito Cícero Lucena anunciou, nesta sexta-feira (22), duas importantes iniciativas voltadas à juventude: a implantação de um cursinho preparatório para o Enem e a criação do primeiro Restaurante Popular Universitário da Capital. O evento foi realizado no auditório do Sesc, no Centro.

De acordo com o prefeito, em relação ao cursinho, os interessados já podem se inscrever por meio do aplicativo João Pessoa na Palma da Mão. Já o Restaurante Popular Universitário, o gestor projetou que ficará localizado próximo a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no Castelo Branco, e servirá refeições a preço de apenas R$ 1 para estudantes.

“Esta semana nós firmamos uma parceria com a Universidade para vagas de mestrado para professores da nossa Rede Municipal de Ensino. Agora, quero dizer que vamos seguir avançando nessa área, dando condições aos estudantes se prepararem para o Ensino Superior. Eu sou fruto da escola pública e sei bem a importância e qual é o nosso papel nessa formação”, afirmou o prefeito.

Apoio Universitário – O programa é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), voltado para alunos do Ensino Superior em vulnerabilidade social que estejam matriculados em instituições públicas ou privadas, visando fornecer apoio financeiro para que possam viabilizar a sua graduação. O investimento é de mais de R$ 2,2 milhões anualmente, com recursos próprios da Prefeitura. Atualmente o programa beneficia 800 alunos.

“Anualmente, realizamos a renovação das bolsas, com a saída de alguns alunos e a entrada de novos participantes. Em 2025, testaremos uma nova edição, com 300 vagas para estudantes universitários. O Apoio Universitário é destinado a alunos de todas as universidades, não apenas da Universidade Federal da Paraíba. Qualquer aluno que se enquadre no perfil de vulnerabilidade social pode se inscrever. Para a Prefeitura, cada aluno assistido é uma conquista, uma vitória, pois podemos oferecer apoio a tantos estudantes para que, em breve, ingressem no mercado de trabalho”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Social, Norma Gouveia.

No edital deste ano foram oferecidas 300 vagas, sendo 200 destinadas para alunos cujas famílias estão cadastradas no CadÚnico e são beneficiadas pelo Bolsa Família, outras 100 vagas são para selecionados que estejam inscritos no CadÚnico e a família não receba o Bolsa Família, além de 10% das vagas totais voltadas para pessoas com deficiência.

Os estudantes que são contemplados com o Bolsa Família recebem o apoio municipal com o valor correspondente a um sexto do salário mínimo vigente (R$ 253). Já os que estão apenas no CadÚnico e não são contemplados pelo Bolsa Família, recebem o Apoio Universitário correspondente a um terço do salário mínimo vigente no valor de R$ 506.

Vinícius Oliveira, representante da Universidade Federal da Paraíba, disse que o programa é um exemplo de iniciativa que visa a permanência estudantil, fundamental tanto em instituições públicas quanto privadas. “Nossa luta diária é pela conquista de nossos sonhos, e isso depende, em grande medida, de programas e políticas sociais de permanência, dos quais o Apoio Universitário é um modelo. A expansão do Apoio Universitário com a adição de mais 300 bolsas demonstra o progresso do programa”, afirmou.

Sonho realizado – Yasmim Cavalcanti Oliveira, estudante de Enfermagem, é um exemplo de sucesso do programa. Ela disse que estava a ponto de desistir do curso, mas, ao tomar conhecimento do edital divulgado pela Prefeitura através do Instagram, a esperança reacendeu e a impulsionou realizar seu grande sonho.

“Nós, que somos oriundos de áreas periféricas, frequentemente enfrentamos desafios significativos. Muitos dos presentes hoje, assim como eu, provavelmente compartilham essa experiência. Estar aqui, hoje, representa a realização de um sonho, uma oportunidade de inclusão e integração”, afirmou a estudante.

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