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Agência Minas Gerais | Biometria facial garante mais de 95% de assertividade e reforça segurança no Mineirão

O sistema de acesso por biometria facial do Mineirão em Belo Horizonte alcançou índice de 95% de assertividade nos dois primeiros jogos do Cruzeiro no estádio após a adoção da tecnologia. Desde 2010, o estádio é administrado por meio de Parceria Público-Privada (PPP) entre o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias de Minas Gerais (Seinfra-MG), e a concessionária Minas Arena.

A implantação da biometria facial para acesso de torcedores atende à Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023), que torna obrigatória a adoção desse recurso em arenas com capacidade superior a 20 mil pessoas. A medida entrou em vigor em 14/6/2025, após prazo de dois anos para implementação.

“A concessão é fundamental para a modernização do estádio, permitindo constantes investimentos. A biometria facial é mais uma entrega que reforça nosso compromisso com segurança e inovação para os usuários”, afirma o secretário da Seinfra-MG, Pedro Bruno.

 

Agência i7

O sistema permite uma fiscalização mais eficiente, coibindo a revenda ilegal de ingressos. Atualmente, mais de 150 mil torcedores já estão cadastrados para utilizar a tecnologia.

Apenas menores de 16 anos estão dispensados da biometria facial e acessam o estádio apenas com QR Code, recurso que segue obrigatório para todos os torcedores na entrada da esplanada do Mineirão.

Desenvolvimento e aplicação

No Mineirão, o sistema de reconhecimento facial foi desenvolvido pela equipe de inovação do próprio estádio e instalado em 128 catracas. Após a realização de testes em entradas vendidas diretamente pela concessionária, o sistema foi ampliado para todos os setores. Desde que a biometria facial se tornou obrigatória, quatro partidas já foram realizadas no estádio com o uso da tecnologia.

“A biometria facial agiliza o acesso ao estádio e evita fraudes e cambismo na compra dos ingressos. O Mineirão já vinha trabalhando no sistema desde o ano passado, em uma amostragem de centenas de usuários, e precisávamos verificar sua aplicação em um público de milhares de torcedores, ajustado a partir do terceiro jogo”, explica o gerente técnico do Mineirão, Otávio Goes. 

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