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Agência Minas Gerais | Sistema socioeducativo realiza 11 mil oficinas, de janeiro a abril, voltadas para adolescentes em conflito com a lei 

A principal missão da Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo (Suase) é contribuir para o rompimento da trajetória infracional de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. Entre as iniciativas de destaque nesse sentido está a oferta de 10.953 oficinas para esses jovens, entre janeiro e abril deste ano — um aumento de 15,63% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Esse crescimento reflete o trabalho e o investimento do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), na responsabilização e oferta de novos caminhos para adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. Essas oficinas foram oferecidas nas 42 unidades socioeducativas distribuídas em pontos estratégicos por todo o estado.

“O aumento significativo no número de oficinas criadas pelo nosso sistema socioeducativo mostra o nosso compromisso em oferecer novos caminhos para os adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. Acreditamos que educação, cultura e profissionalização são ferramentas essenciais para que possam romper o ciclo da infração e reconstruir suas vidas”, diz o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco. 

As oficinas abrangem diversas modalidades, como esportivas (2.259), culturais (2.408), orientação aos estudos (1.543), orientação profissional (1.834), saúde (1.202) e temas diversos (1.707). Elas são realizadas não apenas dentro dos centros socioeducativos e casas de semiliberdade, mas também em centros culturais, museus, empresas de diferentes setores e espaços ao ar livre que possibilitem o desenvolvimento de várias atividades esportivas e de educação ambiental. 

Construção

As oficinas têm temáticas variadas que vão ao encontro dos eixos obrigatórios do cumprimento da medida como esporte, cultura, lazer, convivência familiar e comunitária, eixos basilares de fortalecimento dessa política e de responsabilização dos adolescentes. 

A subsecretária de Atendimento Socioeducativo, Giselle da Silva Cyrillo, destaca as oficinas educacionais, como as de reforço pedagógico e de orientação profissional. “Elas permitem que o adolescente saia das medidas socioeducativas tendo condições de se inserir de maneira qualificada e protegida no mercado de trabalho e, efetivamente, rompam com a trajetória infracional, diminuindo a reincidência e garantindo a Minas Gerais um estado mais seguro para se viver”. 

No sistema socioeducativo, essas atividades são coordenadas pela equipe da Diretoria de Formação Educacional, Profissional, Esporte, Cultura e Lazer (DFP). Na gerência de profissionalização, a responsabilidade é da analista executivo de Defesa Social, Márcia Pedrosa, formada em Terapia Ocupacional. Durante seis anos, ela atuou em três unidades socioeducativas e, com essa experiência, percebeu a importância de ajudar os jovens no resgate dos papéis ocupacionais perdidos, como de estudante, filho, irmão e cidadão. 

“Nas inúmeras vinculações dos jovens, é fundamental uma construção ou reconstrução do espaço escolar. Criar uma sensação de pertencimento a esse e ao seu espaço do trabalho possibilita novas construções de visão do mundo”, analisa a gerente de profissionalização.

 

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